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A importância do timbre

Emily_F
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Author: Sony Europe

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No seu âmago, a música é uma combinação de muitos pequenos aspetos diferentes. A mais ínfima afinação em apenas um destes aspetos pode resultar num produto final radicalmente diferente, algo que os compositores conhecem bem quando tentam criar o seu próximo grande sucesso. As harmonias secundárias complementam a melodia principal? A percussão teria ficado melhor se fosse mais lenta ou mais rápida? O segundo verso devia passar diretamente ao refrão ou devia existir um pré-refrão?

 

Um dos aspetos mais importantes de todos é o "timbre", também conhecido como a cor do tom. O timbre é a personalidade de um som; são as qualidades sonoras que distinguem um instrumento de outro. É o motivo pelo qual ouvimos a diferença entre um violino e uma guitarra elétrica distorcida: o primeiro tem um som quente e suave, enquanto o outro é notoriamente mais brilhante e áspero.

 

O timbre não se restringe apenas aos instrumentos. O timbre é o motivo pelo qual conseguimos distinguir a voz de quem está ao telefone e identificar o nosso intérprete favorito com apenas uma nota "a capella".

 

Todos estes timbres diferentes resultam da combinação de dois componentes: as vibrações do próprio instrumento e as frequências produzidas por essas vibrações. O tamanho e a forma de um instrumento têm um enorme impacto nas vibrações produzidas, razão pela qual o som agudo e estridente de uma harmónica é radicalmente diferente do ronronar de um violoncelo.   

 

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Anteriormente falámos sobre sinestesia, uma condição através da qual as pessoas conseguem ver cores quando ouvem determinados sons, e o timbre é um fator importante na determinação dessas cores. Um instrumento de sopro com um som brilhante pode ser descrito como amarelo, por exemplo, enquanto um timbale teria uma tonalidade mais escura. Talvez fosse a isto que John Lennon se referia quando pediu ao produtor George Martin para tornar uma faixa na qual estava a trabalhar "soar mais como uma laranja".

 

Da mesma forma que é importante para um compositor ter sempre em conta o timbre ao compor o seu próximo sucesso, consideramos essencial fazer o mesmo ao desenvolvermos os nossos produtos de áudio.

 

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O nosso especialista em áudio Eric Kingdon, que está intimamente envolvido no desenvolvimento das nossas colunas e sistemas de Hi-Fi, vê o timbre como um aspeto essencial para uma experiência auditiva envolvente. "Creio que estas caraterísticas e diferenças tonais fazem parte dos alicerces da musicalidade. São o poder para inspirar emocionalmente o ouvinte e o motivo pelo qual, pessoalmente, adoro o som de um piano Bosendorfer! Também existem outros fatores, tal como o ataque e o declínio do som.

 

"Alguém me perguntou se me lembro de alguma gravação quando penso no timbre. Existem muitas, mas recomendo ouvirem uma gravação como "Black Earth" [de Fazil Say]. Além da interpretação e da qualidade da gravação, num bom sistema de Hi-Fi, vão compreender o que estou a dizer. Bom som…"


Estamos sempre a falar sobre como o áudio de alta resolução nos pode aproximar da sensação de um espetáculo ao vivo e, por isso, queremos que consiga diferenciar entre os vários timbres de uma música, tal como faria na primeira fila de um concerto. Através da concentração nas frequências naturais produzidas por cada instrumento, retemos o realismo de cada gravação que ouve.

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